Skip to content
Ilustração para o conceito de MVP, onde uma bicicleta evolui para uma moto e depois um carro

MVP: O que significa e como usar no desenvolvimento de software

MVP – O que significa? Talvez você já tenha ouvido essa sigla, mas ainda não entende o que ela quer dizer na prática. Também existe uma confusão entre o significado de MVP e propótipo, sendo que nem sempre as diferenças entre os dois estão claras para todos.

Quem trabalha com desenvolvimento de software sabe: o prazo é um dos maiores desafios. O cliente tem pressa de solucionar seu problema, e seu projeto deve sair com a qualidade desejada e num prazo justo. Mas, enquanto você trabalha para que o software supere a expectativa, o cliente continua com um problema em mãos.

O MVP existe para ajudar a resolver isso. Aqui, você entenderá o que essa sigla significa e todo o potencial que ela traz para seu trabalho.

Você encontrará:

  • Uma explicação aprofundada do que é MVP
  • Como utilizá-lo para transformar seu software em um foguete
  • Vantagens de implementar o modelo MVP

Boa leitura!

MVP: O que significa?

MVP é a sigla para Minimum Viable Product (ou Produto Mínimo Viável, na tradução ao português), um conceito criado por startups e integrado a outros segmentos. Alguns consideram o conceito de MVP como testes primários, realizados para validar produtos e serviços e, assim, garantir que o resultado final atenderá a todas as expectativas.

O desenvolvimento do Facebook, por exemplo, foi testado apenas entre os muros da Universidade de Harvard e a validação dos alunos da universidade foi importante para realização de alterações e aprimoramento do projeto, em linha com o que foi se revelando necessário ao longo do processo de validação.

A ideia por trás da implementação do modelo MVP no desenvolvimento de software pode ser melhor descrita com uma analogia como a da imagem que ilustra este artigo: o objetivo do cliente é voar com o foguete mais inovador do mercado. Mas se ele recebe apenas uma parte do foguete, ele não conseguirá sair do chão… nem mesmo com um foguete “quase” pronto. Mas se o objetivo é voar, é possível começar com um balão, passar para um bimotor, depois para um avião com turbinas e, aos poucos, atingir a estratosfera no tão desejado foguete.

 

Exemplo MVP Minimum Viable Product desenvolvimento de software

 

Com baixo custo, o modelo MVP deve ser implementado com foco nos objetivos do cliente e nas demandas definidas durante o planejamento do projeto. Dessa forma, é possível acompanhar se os profissionais estão criando um produto alinhado com as necessidades do cliente e que seja capaz de atender a todas as expectativas envolvidas na iniciativa.

Diferença entre MVP e protótipo

Os dois conceitos podem parecer muito próximos: ambos são espécies de prévias do produto final, e ambos passam por evoluções conforme os feedbacks dos clientes. Porém, existem algumas diferenças que afetam a estratégia do negócio.

Enquanto o MVP é uma versão reduzida do produto final, o protótipo é uma visão muito simplificada, criada para testar a viabilidade técnica. Já o MVP é focado em validar um modelo de negócio.

Ou seja, em um protótipo, nem sempre o cliente poderá usar as funcionalidades. Enquanto em um MVP, tratamos justamente de algo que o cliente já possa usar para resolver suas dores logo no início, mesmo que o produto ainda precise de várias rodadas de feedbacks.

A escolha entre um ou outro depende da maturidade e orçamento do negócio. Em projetos muito embrionários e enxutos, é preciso que exista um protótipo para atrair os usuários iniciais para que finalmente seja possível receber feedbacks. O ideal é criar o protótipo o mais rápido possível para poder errar e aprender com velocidade, e então evoluir para MVP.

Como o MVP pode ser usado no desenvolvimento de software

Fazendo uma ponte entre o mundo das startups e o segmento de desenvolvimento de software, o modelo MVP pode ser considerado como o momento em que as funcionalidades que mais agregam valor e de maior relevância para o usuário são priorizadas dentro de um pacote com o menor tamanho possível, em menor tempo.

Como fazemos isso?

O primeiro passo é desenhar a persona do usuário do software e a jornada de uso desse sistema. Por meio de entrevistas com usuários reais e com envolvidos indiretamente nessa jornada é possível enxergar quem está por trás dessa entrega, suas reais dores e necessidades e partir daí entregar valor desde o início.

Já adotamos o MVP em alguns projetos. Um em especial, foi planejado para consumir cinco mil horas de trabalho de desenvolvimento de software. Já no início, conseguimos validar o conceito de UX (User Experience) e realizar algumas pequenas entregas, que já funcionaram como uma validação de conceito pelo cliente e foram testadas pela diretoria e alguns clientes-chave.

Com esses feedbacks rápidos, foi possível avaliar que algumas funcionalidades que faziam parte do escopo inicial do aplicativo não eram fundamentais e foram deixadas de lado, reduzindo o escopo, o tempo final de entrega e a percepção de valor junto ao cliente. Caso o conceito do MVP não tivesse sido implementado, o cliente estaria com um projeto de R$ 1,5 milhão e usando apenas 30% de suas funcionalidades.

Vantagens de um MVP no desenvolvimento de software

Dessa forma, é possível que em um curto espaço de tempo o produto seja lançado em produção, receba feedbacks de melhorias, e também incremento de novas funcionalidades, gerando assim ciclos curtos de validações se, seu MVP está atingindo o objetivo proposto.

Por meio da implementação do modelo MVP é possível entregar para o cliente uma solução de software totalmente funcional e enxuta desde o início, reduzindo os riscos do projeto, evitando prejuízos e atrasos e permitindo que o retorno sobre o investimento possa ser avaliado com agilidade. As evoluções dos sistemas continuam a ser realizadas conforme a prioridade do cliente e conforme as etapas do MVP vão sendo executadas. O budget pode ser recalibrado durante a execução, garantindo a saúde financeira do projeto.

Clique para pedir um contato dos especialistas da DB1

*Este artigo foi postado originalmente no Computerworld, escrito por David Santos: Diretor Executivo e CEO da DB1 IT Services

CEO | DB1 Global Software no DB1 Group.

Tenho conhecimentos em análises, avaliações de viabilidade econômico-financeiras, desenvolvimento e implantação de sistemas de informação, utilizando metodologias ágeis, visando automatizar processos e rotinas de trabalho entre times e departamentos da empresa. Com mais de 10 anos de experiência em TI, vivência em consultoria e atendimento a grandes clientes.

Comments (0)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Tech Journey é o blog da DB1 Global Software. Focado em informações sobre o mercado de tecnologia, é feito com a participação de colaboradores e convidados.

Redes Sociais

Política de Privacidade

Canal de Ética

Uma Marca:

Selos e certificados:

Back To Top
Tech Journey | Blog | DB1 Global Software
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.