Outsourcing e proteção de dados: cinco estratégias que toda empresa de tecnologia precisa considerar
Nos últimos anos, o modelo de trabalho em outsourcing tem ganhando cada vez mais defensores…
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Por incrível que pareça, depois de um 2018 cheio de incertezas e um cenário bastante caótico aos empresários, demos start a 2019 de um jeito totalmente diferente. Nosso ano é marcado por ideias e mais ideias sendo “retiradas das gavetas” e chegando para aperfeiçoar experiências, automatizar processos, aumentar a conversão de clientes, maximizar resultados e acabar com desperdícios.
Isso sem falar de muitas outras ideias focadas em agrupar dados e mais dados para assim virarem artefatos de criações tecnológicas mirabolantes.
E por isso tudo estar sendo criado por pessoas que estavam ali também em 2018, temos uma consequência muito grande: um gargalo de mão de obra qualificada, principalmente aquela que está disponível para começar amanhã a fazer o que não foi feito no ano que passou.
Em virtude disso, temos a pergunta que vem à mente dos gestores de times de TI: “contrato ou terceirizo?”
Ambas possuem suas vantagens e pontos de atenção. Os prós e contras precisam, é obvio, serem levados em consideração e avaliados com carinho para melhor decisão. Até aí é mais do mesmo, certo?
Pois bem, conversando com profissionais da área por um bom tempo, identifiquei pontos que levam a crer que a terceirização é uma saída mais eficiente quando olhamos para o objetivo de ter mão de obra qualificada disponível.
Quando olhamos para as principais queixas destes mesmos profissionais observamos que “falta de know how no negócio da empresa”, “responsabilidade com o projeto” e ainda “ter visão para transformação digital”, são as principais dores apresentadas.
E assim, quando você busca aumentar a equipe interna, a curva de aprendizado para sanar os itens acima é alta. Uma das principais demandas é a de muito tempo do time atual para a inserção dos novos membros. Isso sempre sob o risco do profissional não permanecer na empresa, além do custo de gestão de pessoas.
Quando o gestor da demanda, gerente de ti, gerente do projeto ou simplesmente o responsável pela empresa, olha para a terceirização de forma correta, ele consegue agregar ao contrato a responsabilidade com o projeto. Isso envolve datas de entrega, investimentos e qualidade do produto que irá receber. De quebra, ainda poderá receber toda expertise da fábrica terceira em transformação digital, sem onerar seus custos internos.
Quando falo de custos internos, com a terceirização a empresa pode usufruir do efeito “sanfona”, que é possibilidade de escalar ou enxugar times de desenvolvimento, de forma mais rápida, evitando transtornos (riscos) e/ou passivos trabalhistas quando comparado a contratação de profissionais CLT.
Sim, faltou o repasse do know how à fábrica de software que entra pra apoiar o desenvolvimento. Essa é melhor parte de todas!
Como o know how é da empresa, ela tem que cuidar disso como seu maior ativo, seu diferencial competitivo. E por isso é justíssimo que o profissional de ti da empresa faça esse repasse ao terceiro num processo de imersão focado em negócios e na estratégia a ser atingida com uso da tecnologia. Assim, a velocidade de escalar a construção de produtos altamente aderentes à necessidade dos clientes é espantosa!
Pelas razões apontadas até aqui, num cenário onde é notória a falta de mão de obra disponível, terceirizar torna-se totalmente condizente e factível. É visível como a terceirização é a alternativa mais rápida, de baixos riscos e investimento administrável. Basta firmar um contrato bem estabelecido, e todas essas vantagens podem ser a realidade do seu projeto.
Fernando Nicolodi tem formação em Administração e Eletrônica e está há 15 anos atuando na área de tecnologia. Hoje é gerente de negócios da DB1 IT Services, focado em ajudar empresas a melhorarem seus produtos e serviços.
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