Outsourcing e proteção de dados: cinco estratégias que toda empresa de tecnologia precisa considerar
Nos últimos anos, o modelo de trabalho em outsourcing tem ganhando cada vez mais defensores…
Nascidos entre 1979 e 1995, é uma geração que cresceu junto com a Transformação Digital. A geração millennial, também conhecida como geração Y, é a mais desafiadora no mundo dos negócios até agora. Computadores, celulares (posteriormente smartphones) e acesso à internet fizeram parte de suas rotinas desde a infância e garantiram a eles uma nova forma de enxergar as relações, as empresas e o mundo.
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Representando hoje 40% da população mundial, os millennials possuem algumas características que valem a pena ser mencionadas:
– São desapegados com formalidades;
– Aventureiros de corpo e alma;
– Imediatistas;
-Críticos (e gostam de compartilhar as críticas);
-E muito exigentes (ser bom já não é satisfatório).
Simples. Mais do que os atrair, agora é preciso encantá-los! Propagandas bonitas e bons preços não são mais suficientes. Eles querem mais. Querem qualidade e experiência excepcionais, e esse encantamento tornou-se indispensável para todos os seguimentos, inclusive no, até então, intocado mundo dos bancos.
Ao contrário de geração anterior, os millennials podem usufruir das riquezas conquistadas por seus pais e familiares, portanto o foco não é o acúmulo de bens. Esses visionários querem liberdade, mas não apenas para se aventurarem em viagens e experiências, eles querem liberdade financeira, querem o dinheiro trabalhando ao seu favor, e principalmente, não querem ter que se esforçar muito para isso.
Filas em agências bancárias, dinheiro no bolso ou talões de cheques na carteira, e até aquele cafezinho com gerente na agência, não são parte de suas rotinas. Pagar tarifas então, jamais!
Uma pesquisa da Delloitte mostrou que 57% dos jovens dessa geração trocaria de Instituição Financeira em busca de tecnologias que garantissem maior liberdade. Essa geração, definitivamente, não é apegada a “tempo de conta” e troca de banco como quem troca de celular. Nesse sentido, não é surpresa que em 2018 foram abertas 2,5 milhões de contas bancárias por meio dos smartphones, um aumento de 56% em relação ao ano anterior. E de todas as transações bancárias que ocorreram naquele ano, 40% delas foram feitas por esses aparelhos.
Visando esse público tão conectado e tão digital, as Fintechs surgiram garantindo uma experiência nunca antes vivida por essa geração: o banco digital. Mudaram definitivamente o setor financeiro, tirando-o da zona de conforto. E se antes o internet banking era sinônimo de digitalização bancária, hoje novos produtos 100% digitais já estão no portfólio das instituições financeiras mais preparadas.
Não é só de conta digital que vive a geração millennial. Essa geração, como mencionado anteriormente, vive de experiências. Mais do que o produto em sí, é preciso que as instituições financeiras os atraiam de forma diferenciada e construam um relacionamento de confiança com esses usuários. A abordagem, o visual, as funcionalidades e a usabilidade do produto devem ser atrativas e inovadoras.
Para as instituições que ainda não aderiram à essa oferta de produtos digitais, a transformação não é apenas de portfólio, é de cultura. Uma verdadeira transformação digital precisar acontecer de dentro para fora, caso o contrário, elas desaparecerão à medida que seu “público fiel” não mais existir.
Atuando como Analista de Inteligência Comercial na DB1 Global Software, Estela Teodoro é fascinada por tecnologia e apaixonada por marketing, vendas e inteligência de mercado.
Gostei das características, e parece que é assim mesmo. Geração muito crítica e altamente dependente de tecnologia. Eu mesmo fico desesperado quando fico sem internet. E como o próprio texto menciona, tarifa jamais! 🙂