Outsourcing e proteção de dados: cinco estratégias que toda empresa de tecnologia precisa considerar
Nos últimos anos, o modelo de trabalho em outsourcing tem ganhando cada vez mais defensores…
Quando o termo User Experience (em português, Experiência do Usuário) foi cunhado por Don Norman, no início dos anos 90, podíamos contar nos dedos as empresas que realmente pensavam em entregar produtos alinhados às expectativas dos usuários. Por muitos e muitos anos, o que era levado em conta na hora de entregar um produto era simplesmente a capacidade de algo funcionar e ponto final. Não havia muito tempo (ou recurso) disponível para tentar entender quais eram os problemas reais dos usuários e o que eles realmente queriam. Se considerarmos que a maioria dos softwares produzidos na época eram voltados às empresas, fica ainda mais fácil de entender porque o usuário era jogado pra escanteio: o produto tinha que se adequar ao que o cliente quer, afinal, é era ele quem estava pagando.
Entretanto, no “mundo dos usuários”, a tecnologia era vista como vilã e a “arte” de entendê-la era restrita a poucos. Isso foi, um grande problema para os usuários, que se sentiam intimidados por esse novo cenário. Isso demandava um alto tempo de treinamento e utilização do produto, o que era custoso demais para todos os envolvidos no processo: os desenvolvedores.
Com a popularização do termo UX nos últimos anos, o interesse sobre o tema aumentou consideravelmente. E isso é ótimo, afinal, o usuário está ganhando cada vez mais espaço nas discussões que rondam o desenvolvimento de um produto.
Entretanto, como toda novidade, muitos conceitos acabam sendo difundidos de maneira incorreta, o que pode causar uma confusão. Talvez uma dessas principais confusões é a de que UX se traduz em telas bonitas. Normalmente ela vem acompanhada por frases como “precisamos dar um tapa no UX deste sistema” ou “fizemos a UX deste aplicativo”. Primeiramente, é importante entendermos que a experiência de uso de um produto sempre existiu e sempre vai existir: não é alguém que vai colocá-la ou tirá-la. E não é apenas deixando um sistema “bonito” que melhoraremos a experiência das pessoas que utilizam, afinal, não adianta nada aquela interface linda se o problema ainda persiste. Sabe aquele sanduíche que na foto do menu parecia lindo e apetitoso, mas quando você foi comer estava frio e sem gosto? Então, é mais ou menos por aí: visual lindo, experiência nem tanto.
Por isso, aqui a gente acredita que, além do visual, um bom produto é aquele que resolve de verdade o problema de alguém. Sabe aquela sensação de “não consigo viver sem isso”? É isso que procuramos quando desenvolvemos algo.
Um produto digital tem, por natureza, uma vida curta. Foi-se o tempo em que projetos demoravam anos e anos para sair do papel. Hoje a diferença de meses ou até mesmo semanas pode ser crucial para a sobrevivência de um produto no mercado, ou mesmo a economia de alguns milhões de reais em uma empresa.
Na DB1 procuramos pensar de maneira bastante enxuta e otimizada. Queremos entregar aquilo que faz sentido para todos os envolvidos, especialmente os usuários, sempre no momento certo. Se pudéssemos definir esse modo de pensar em apenas uma pergunta ela seria: “como entregar valor da maneira mais ágil e alinhado às necessidades do negócio e dos usuários deste produto?” Com essa pergunta em mãos fica muito mais fácil priorizar o que um produto precisa ter, o que ainda precisa ser validado com os usuários, entre outros itens.
Mas você pode se perguntar: “Ok, já entendi que o usuário é importante, mas e o meu negócio, como fica?”. Bom, é aí que entra a equação “tecnologia + negócios + pessoas”. Quando balanceamos esses três elementos, a chance de entregarmos um projeto relevante aumenta bastante.
O framework de Inovação em negócios apresentado por Bill Moggridge, fundador da IDEO e um dos pioneiros no campo de Design de Interação.
Além disso, acreditamos que um software é muito mais um “organismo vivo”, que pode crescer e tomar novos rumos, sempre respeitando a tecnologia, o negócio e as pessoas. Estar em produção é apenas o primeiro passo de um ciclo de constantes melhorias do produto. Por isso, metodologias como Lean UX e ferramentas como Design Sprint são excelentes maneiras de validar e testar ideias com seus usuários.
Pensar em UX é vital para que os produtos possam ser realmente relevantes e transformadores na vida de seus usuários. Ouvir, pesquisar, prototipar e testar ideias com o seu usuário é uma ótima escolha para atingir esses objetivos. É preciso entender que não somos o usuário e que sem ele no processo de desenvolvimento, estamos dando apenas chutes sobre o que é certo ou não em um produto.
Essas suposições, aliás, podem sair bem caras. Com um processo de UX bem definido e otimizado para as necessidades de um projeto, é possível validar um universo de soluções sem necessariamente desenvolver uma linha de código. Por consequência, o retrabalho diminui e o nível de satisfação de uso do seu produto tende a aumentar bastante.
Por fim, saber quais as limitações de cada projeto e como isso impacta na Experiência do Usuário também é um dos trunfos de UX em projetos de software. Só assim é possível entregar produtos que tenham um horizonte de avanços pela frente de forma sustentável e coerente aos princípios do produto.
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