Outsourcing e proteção de dados: cinco estratégias que toda empresa de tecnologia precisa considerar
Nos últimos anos, o modelo de trabalho em outsourcing tem ganhando cada vez mais defensores…
A Transformação Digital é um processo pelo qual as empresas fazem uso da tecnologia para melhorar o desempenho, garantir melhores resultados e melhorar a relação entre sua marca e o consumidor. É uma mudança estrutural, podendo-se quase afirmar de Mindset das organizações, dando um papel essencial/fundamental para a tecnologia.
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A TD nas empresas é um processo que se inicia fora delas. Assim, quando alguma nova tecnologia surge e de alguma forma cria-se uma oportunidade que pode gerar uma vantagem competitiva para o negócio, ou algum tipo de ameaça pode colocar em check seu negócio, podemos entender que se cria uma oportunidade para falarmos de Transformação Digital.
Algumas empresas brasileiras ainda pensam que a TD se trata de informatizar alguma coisa. Para a DB1, o maior desafio está em ajudar os clientes a repensar o projeto, já que muitas vezes recebemos demandas com definições praticamente prontas. Não vamos automatizar algo no mundo físico, vamos construir um negócio que já nasce digital, com mindset digital, gestão digital e usuário digital. Quando conseguimos fazer nossos clientes olharem dessa forma, os projetos ficam mais assertivos, mais rápidos e mais baratos.
1. Operações (aqui é o momento que penso em otimização, melhoria nos processos, fluxos, impactos relativos ao dia a dia do seu negócio. etc…)
2. Experiência do Cliente (quando aplicamos TD apenas a camada de operação, muitas das melhorias não são visualizadas e percebidas pelo consumidor, então a Experiência do Cliente na minha opinião é o ponto chave da TD, é onde de fato seu “esforço” em entregar o melhor é percebido pelo consumidor final.)
3. Modelo de Negócio (é quando olhamos para o negócio existente considerando os pontos citados acima com um novo olhar, levando em conta o aprendizado necessário que originou a TD.)
Obviamente não. Startups já nascem com esse olhar digital, se reinventando e reaprendendo constantemente, é uma questão de sobrevivência neste século.
Quando falamos de desenvolvimento de software, estamos falando de pessoas que criam sistemas para facilitar, agilizar e melhorar a vida de outras pessoas e delas mesmas. Logo a TD está intrinsecamente envolvida em todo esse processo que é desenvolver um sistema de forma sustentável, utilizando as melhores e mais adequadas ferramentas para cada situação e que no final de tudo isso, faça, de fato, a diferença para os usuários.
Acredito fortemente que a TD está mais ligada a Mindset, pensamento inovador, olhar crítico dentro das 3 camadas, do que processos a serem seguidos. Sugiro aqui o investimento em PESSOAS, que possuam essas características. Para mim, a TD não é igual um ERP que você compra, implanta e logo sua empresa melhora, mas está relacionado a como a empresa encara o mercado e se conecta com os clientes, ou melhor, como o cliente enxerga a sua empresa.
Se tiver que citar uma fórmula para a transformação digital nas empresas, aqui vai:
· Ingrediente 1: uma nova tecnologia
· Ingrediente 2: uma oportunidade de melhoria estratégica identificada
· Ingrediente 3: causar mudanças significativas em um ou mais destes pontos abaixo:
Um exemplo legal de TD é o nascimento do Netflix, que se deu por conta de uma transformação que a Blockbuster não conseguiu enxergar a tempo. Ela aplicou à risca as três camadas citadas acima.
Antes de fazer QUALQUER investimento em tecnologia, certificação, falar que vai colocar todo mundo para correr de maneira “ÁGIL”, etc, é preciso saber onde quer chegar, e para saber onde quer chegar minimamente você precisa saber onde está HOJE, e por incrível que pareça muitos não sabem.
Como fazer isso?
É preciso pensar como a nova geração pensa, consome, interage e principalmente como ela conduzirá o mundo novo daqui para frente.
*David Santos é Diretor Executivo e CEO da IDB1 T Services, uma empresa Grupo DB1, responsável por desenvolvimento de software sob demanda.
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